Os municípios de Arouca, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra partilharam o trabalho desenvolvido em cada um dos seus territórios no primeiro ano de execução do Plano de Ação das Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas do Território de Intervenção (PAOITI) da AMP Sul, num encontro que decorreu a 4 de abril, na Biblioteca D. Domingos de Pinho Brandão, no Mosteiro de Arouca.
Ao abrigo desta operação integrada e neste primeiro ano de ação foram candidatadas 47 ações, tendo sido aprovados 30 projetos no valor total de 14.718.876,89€, correspondendo a 60,42% do valor total do investimento para esta Unidade Técnica Local (UTL). Serão ainda candidatadas mais 28 operações. O montante total de investimento aprovado para este território é de 24.360.000,00€.
Os projetos candidatados traduzem-se em respostas sociais fundamentais ao processo de desenvolvimento do território e tem como objetivos primordiais a melhoria da qualidade de vida das populações mais vulneráveis, em especial os idosos, as crianças e jovens em risco, as pessoas portadoras de doença mental, as vítimas de violência doméstica, as pessoas com deficiência, os desempregados de longa duração e os jovens à procura do 1.º emprego, as minorias étnicas, os migrantes, bem como o despoletar das capacidades e criatividade social da comunidade e suas organizações, indo cada vez mais ao encontro dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A partilha sobre o trabalho que tem sido realizado em torno das comunidades desfavorecidas em cada um dos municípios foi feita com parceiros, beneficiários diretos e outras entidades de interesse, bem como com a comunidade, tendo sido enaltecida a importância desta oportunidade de financiamento no processo de desenvolvimento e coesão social, sentindo-se já o efeito da implementação efetiva de algumas iniciativas.
Além de apresentarem os projetos aprovados nos seus territórios, os cinco municípios renovaram o compromisso de continuar a abraçar o desafio de encontrar novos caminhos e de influenciar a criação de cenários futuros de atenuação das situações de vulnerabilidade social, contando, para isso, com o envolvimento de diferentes atores locais que atuam em prol da coesão social nestes territórios.
O Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas da Área Metropolitana do Porto constitui a resposta ao repto lançado pela AMP no âmbito da Componente C3 – Respostas Sociais – do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Assim, e com base na expressão territorializada das diferentes situações/problemas e dos grupos sociais nelas implicados, a AMP delimitou seis operações integradas a desenvolver em 6 UTL, tendo os municípios do Entre Douro e Vouga constituído a UTL Sul.