O orçamento municipal para 2020 no valor de 23,7 milhões de euros foi aprovado na reunião de Câmara de hoje, 19 de novembro. O documento contou com os votos favoráveis da maioria socialista do Executivo e abstenção dos três vereadores da oposição (2 do PSD e 1 do CDS). “Habitação e Serviços Coletivos”, “Educação” e “Indústria e Energia” são as três áreas principais de investimento da autarquia em 2020.
Com um valor de 7,2 milhões para “Habitação e Serviços Coletivos”, aqui estão incluídas, entre outras, as obras na habitação social, a requalificação/ampliação do cemitério municipal, a valorização do parque florestal de Santa Luzia, recuperação das galerias ripícolas dos rios Paiva e Arda e seus afluentes, saneamento e resíduos sólidos.
A Educação, segunda área com maior investimento municipal, os quase 3 milhões de euros serão afetos a obras e dinâmicas como é o caso da remodelação do Centro Escolar EB 2/3 de Arouca, a construção do Centro Local de Mansores, o apoio ao transporte de alunos e os subsídios para funcionamento de cantinas e aquisição de refeições.
A terceira área com maior investimento municipal é a “Indústria e Energia” com os mais de 2 milhões de investimento a estarem direcionados para a aquisição de terrenos para zonas industriais, requalificação/expansão das zonas industriais existentes no município, bem como para a aquisição de energia para iluminação pública e para o projeto da eficiência energética para iluminação pública.
Sobre os documentos agora aprovados, a Presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, afirma que “tendo presente, por um lado, os recursos disponíveis e, por outro, os encargos certos e permanentes, as despesas obrigatórias e os compromissos já assumidos com ações e projetos em curso, designadamente com a execução de projetos cofinanciados por fundos comunitários, não é possível ir mais além.” Consciente de que ficam de fora projetos há muito reclamados pelos arouquenses, considera ainda assim que com “a concretização dos principais investimentos dar-se-á um impulso significativo ao desenvolvimento económico e social do Município em prol do bem-estar de toda a população”.
A autarca aludiu também aos contributos dados pela oposição em termos de orçamento, em particular do PSD, referindo que este “se limitou a um conjunto de generalidades, sem concretizar nada, de modo a que depois possam”, segundo a própria, “argumentar que «propus tudo» quando na verdade nada concretizaram”. Como tal, conclui “o PSD não se preocupou em contribuir de forma séria para a discussão deste processo.”
O Orçamento Municipal para 2020 será submetido à apreciação e aprovação da Assembleia Municipal que reunirá ordinariamente em dezembro.