União de Freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra

Albergaria da Serra

O seu nome, “Albergaria”, deve-se ao facto de aí ter existido uma pousada ou albergaria, fundada pela rainha D. Mafalda e ampliada e protegida por sua neta homónima, a rainha “Santa Mafalda”. Simões Júnior refere-se ao facto dizendo que esta freguesia teria sido escolhida para albergar a dita pousada, por ter em toda a serra, o lugar mais “cómodo” para a construir.

No início do século XIII, esta freguesia designava-se, como “Albergaria de Monte Fuste!” (albergaria montis de fuste “). Ao longo dos tempos chamou-se ainda “Albergaria da Serra”, “Nossa Senhora da Assunção de Albergaria” e ainda “Albergaria das Cabras”, topónimo que se vulgarizou no início do século XIX e que perdurou até há alguns anos, onde voltou a chamar-se “da Serra”.
Aqui fica a queda de água da Frecha da Mizarela, uma das quedas de água mais altas da Europa.

Cabreiros

Composta por 4 lugares: Cabreiros, Tebilhão, Rio de Frades e Cando, Cabreiros foi vivendo tanto à sombra do Mosteiro de Arouca, estando também fortemente ligado à comenda de Rossas (Ordem de Malta). Em 1767 tinha 65 fogos e, em 1950, subiu para 165 fogos, com 918 habitantes, tendo esta subida sido motivada pela procura de volframite e cassiterite, em que era muito rica.

O Dicionário Geográfico de 1747 e as Memórias Paroquiais de 1758 referem um hábito anual: na primeira sexta-feira e sábado do mês de junho realizava-se uma procissão à serra da Mura, destinada a afugentar os roedores que por ali eram comuns, onde se encontravam os párocos de Cabreiros e Candal. O mesmo dicionário permite ainda reconstituir a economia da época na freguesia: Refere “(…) os frutos, que produz, são regadas com água de poços, ou prezas. Criam-se nelas bois, vacas e gado miúdo”. Atualmente, continua a ter como principal atividade económica a agricultura.