Em áreas caracteristicamente rurais, a criação de gado, nomeadamente bovino, revestiu-se sempre de grande importância, dado tratar-se de um recurso versátil, usado tanto como força de trabalho, quer como fonte de alimento.

Em Arouca, o uso de leite de vaca para a produção de manteiga está atestado desde o século XVI. Contudo, foi apenas a partir dos finais do século XIX que, em Portugal, se começa a verdadeiramente aproveitar todas as potencialidades deste recurso.

O desenvolvimento da indústria de laticínios teve como consequência a imposição de grandes transformações paisagísticas, económicas e sociais, um pouco por todo o país. Estas vão desde a substituição do touço pelas desnatadeiras, à construção de postos de recolha de leite, salas coletivas de ordenha mecânica e vacarias; ao aparecimento de novas profissões e dinâmicas quotidianas dos seus habitantes.

A exposição temporária “As voltas do Leite” reúne testemunhos e memórias de alguns daqueles que foram os atores principais da produção do leite em Arouca, um importante pilar de sustento económico de famílias, por muitas décadas.

No ano em que se completam 80 anos sobre a “Feira das Colheiras” de Arouca, o Município e a Cooperativa Agrícola local promovem uma exposição evocativa e comemorativa deste que é “o mais importante cartaz cultural do concelho” e também “o mais querido do coração dos arouquenses”.

Curadoria: Jorge Sobrado e Rita Roque

Horário de visita: terça-feira a domingo: 9h30-12h00 / 14h00-17h00.

Programa

12 de outubro | 17h00
Cordas e Conversas – Encontro Musical *
Capela de São Pelágio (Vila Viçosa)

13 de outubro | 15h30
Concerto de Violino e Órgão
Igreja Matriz de Moldes
Obras de Johann Sebastian Bach
• Matilde Loureiro, Violino
• Jun Bouterey-Ishido, Órgão

14 de outubro
Masterclass – Apresentação de Clarinete, Violino e Piano
Academia de Música de Arouca

20 de outubro | 16h00
Concerto Comentado *
Biblioteca Memorial D. Domingos de Pinho Brandão – Mosteiro de Arouca
Obras de Béla Bartók e Maurice Ravel
• Horácio Ferreira, Clarinete
• Matilde Loureiro, Violino
• Jun Bouterey-Ishido, Piano

* Entrada Livre

Promotor: Associação Círculo Cultura e Democracia

Parceiros: Câmara Municipal de Arouca, Academia de Música de Arouca, Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda, Mosteiro de Arouca, Paróquia de Moldes, Paróquia de Espiunca, Filarmónica Santa Cruz de Alvarenga

Media partners: Antena 2 e Rádio Regional de Arouca

Adaptação a partir da obra “O Diário de Anne Frank”. Pela oficina de expressão dramáticva Reinventa-te. Encenação de Joana Silva.

Sinopse: 

Querido Público, em cada cena apresentada, viajamos ao passado e sentimos o que foi viver naquele que talvez tenha sido o mais terrível período da humanidade. Tantas vezes foram as lágrimas as nossas confidentes. Apresentamos uma vida desumana, onde a existência foi tão cansativa que começou a transformar-nos em pessoas desagradáveis. Para que o genocídio nunca seja esquecido… Para que nunca nos esqueçamos do que a raça humana foi capaz de fazer… Para que nunca deixemos que se repita.

“O que é feito não pode ser desfeito, mas podemos prevenir que aconteça novamente.”