Estão abertas as votações para eleger as 7 Maravilhas Doces de Portugal®. O Município de Arouca está representado na final deste concurso com o doce conventual Barrigas de Freira, um doce associado à tradição e à herança monástica. A votação é feita por chamada telefónica através do número 760 107 031 (custo da chamada: 0,60 € + IVA). Vote.
As votações decorrem até 7 de setembro (sábado), dia em que terá lugar, em Montemor-o-Velho, a Gala Finalíssima, que será transmitida pela RTP1, em horário nobre, logo a seguir ao telejornal. Dos 14 finalistas apurados serão eleitos pelos portugueses 7 doces como 7 Maravilhas de Portugal. As Barrigas de Freira, doce conventual de Arouca, podem ser um deles.
De recordar que nesta edição, a organização do concurso recebeu 907 candidaturas, num envolvimento sem precedentes de todo o país. Arouca apresentou 17 doces a concurso, tendo a Câmara Municipal apoiado na preparação e submissão das respetivas candidaturas.
Das 907 candidaturas foram apurados, por um painel de especialistas, 140 doces (7 por distrito e regiões autónomas), os quais avançaram para votação do público em programas emitidos em direto pela RTP1. Nesta fase, Arouca viu apurados dois dos seus doces: as Barrigas de Freira e as Boroas de Abóbora.
Após votação dos portugueses, as Barrigas de Freira foram o segundo doce mais votado do distrito de Aveiro, o que lhes valeu a repescagem e, após nova votação do público num programa emitido a partir de Miranda do Corvo, a integração na lista dos 28 pré-finalistas.
Estes foram divididos por sorteio por duas semifinais, que decorreram a 24 e 31 de agosto. As Barrigas de Freira estiveram de novo sob o escrutínio do público, tendo sido um dos 7 doces apurados na primeira semifinal (decorreu em Arcos de Valdevez), passando automaticamente para a grande final, na qual concorre com mais 13 doces de Portugal e regiões autónomas. É o doce que representa o município de Arouca e o único que representa a Área Metropolitana do Porto.
Sobre as Barrigas de Freira
Doce conventual feito essencialmente de gema de ovo, amêndoa e açúcar, a sua confeção, bem como a de todos os doces conventuais, exige muito labor e perseverança dada a sua textura e leveza. Trata-se de um creme fino, de comer à colher, que não se identifica, nem em textura nem em paladar, com outros do mesmo nome. É um creme espesso de cor amarela, apresentado em pequenos potes de barro.